sábado, 30 de junho de 2012

CRÔNICA


O HERDEIRO DA CAVEIRA



Olá pessoal trago hoje uma belíssima crônica que mostra toda a criatividade e beleza da mitologia do Fantasma que fascina gerações, passando todo este carisma do Fantasma de pai para filho.
Meus amigos, com vocês Gian Danton.

“Eu me lembro perfeitamente da primeira vez que vi um fã do Fantasma. Claro, eu já conhecia o personagem, e já tinha lido alguma coisa por alto, mas não imaginava toda a mitologia que havia por trás do personagem. E nem de longe podia imaginar a razão de tanto sucesso. Foi naquele dia que, pela primeira vez prestei atenção ao espírito-que-anda e foi naquele dia que tive o insight sobre a razão de seu sucesso.
O dito colecionador era um jovem senhor, na casa dos vinte e poucos anos, já graduado e na época cursando mestrado. Mas naquele dia, limpando e organizando suas revistas, ele parecia uma criança inebriada com um brinquedo novo. Ele sabia de cor tudo sobre o personagem, seus artistas e histórias e inebriava-se contando como o Fantasma havia derrotado os terríveis japoneses em plena II Grande Guerra.
Mais tarde, quando o pai dele chegou, os dois ingressaram juntos na fantasia que incluía Capeto, a caverna da caveira, os pigmeus e tudo o mais. Olhando os dois eu percebi o que havia de tão interessante naquela história em quadrinhos: O Fantasma é uma história sobre herança. Sobre pais e filhos, sábios e discípulos. Não é por acaso que tantos pais legam a leitura desses gibis aos seus filhos. Temas como esse sempre calam fundo por falarem dos mitos mais ancestrais.
Não é de estranhar que esse seja o tema da tira. O criador do personagem, o escritor norte-americano Lee Falk, sempre teve um olhar paternal para com suas criações. Tanto que uma única vez o Fantasma fugiu de seu controle: quando foi publicado no Brasil e os editores, sem referencial de cores, trocaram o roxo original pelo vermelho, mais fácil de imprimir.
Lee Falk nasceu em 28 de abril de 1911, na cidade de St. Louis, Missouri. O primeiro personagem imaginado por ele foi o mágico Mandrake, criado aos 23 anos e fruto do fascínio do escritor pelos mágicos e ilusionistas.
Algum tempo depois, ele desenhou algumas tiras do personagem e aproveitou uma viagem que fez com seu pai para Nova York e passou nos escritórios da King Features Sindicate. Passou o dia mofando na ante-sala do chefão da KFS, Joe Conolly, mas quando este viu o material, decidiu-se imediatamente pela história. Era uma época de mudança, em que as antigas tiras cômicas estavam sendo abandonadas pelo público em favor de histórias de aventuras, que os levassem a viajar por mundos imaginários e esquecer as agruras da depressão norte-americana e as histórias do mágico se encaixavam nesse perfil.
Pouco seguro de seus dotes artísticos, Falk encarregou um colega, o desenhista publicitário, Phil Davis, de ilustrar o personagem. Mandrake estreou em 11 de junho de 1934, quando o escritor tinha apenas 23 anos. E foi um sucesso.
Lee Falk tornava-se não só um autor de sucesso, como também o primeiro roteirista de quadrinhos. Antes dele havia outras pessoas que se encarregavam da parte textual, como o criador do romance policial Dashiell Hammett, que assinava o Agente Secreto X9, mas faziam isso como se estivessem envergonhados de se envolverem com algo tão trivial. Falk, ao contrário, assumia seu amor pelo que fazia, o que provavelmente é uma das razões da verdadeira idolatria dos fãs por ele.
O nome do mágico era inspirado na planta mandrágora, usada como medicamento há séculos. Junto com ele, surgia seu fiel escudeiro, Lothar, um negro vestido de maneira exótica. Pouco tempo depois surgiu Narda, uma princesa do reino de Cockaigne que tinha uma curiosa característica: a ausência de umbigo. Inicialmente pensou-se que fosse falha de Phil Davis, mas conforme a história avançava e o umbigo não aparecia, muitos estudiosos começaram a cogitar que Narda seria apenas mais uma ilusão do mestre das artes mágicas... uma antecipação talvez de temas como os que foram explorados em Matrix.
A história do umbigo demonstra a mitologia que se formou não só em torno da obra, mas também da vida do criador Lee Falk. Na época em que criou seu primeiro personagem, os relações públicas da KFS pediram dele uma biografia para ser apresentada aos jornais. Falk escreveu que era um aventureiro que, em suas viagens pelo mundo, encontrara diversos magos e se inspirara neles para criar Mandrake. Tudo balela, claro, mas convenceu.
Dois anos depois, Falk teve uma idéia para seu segundo personagem e a apresentou à KFS, que comprou de imediato o projeto. Para desenhar, foi chamado o assistente de Davis, Ray Moore, que deu ao personagem um traço elegante e misterioso.
A primeira história mostrava a saga de um lorde inglês, Kit Walker, único sobrevivente de um ataque pirata que jura devotar sua vida à destruição da pirataria, ganância, crueldade e injustiça. E não só isso: também seus filhos e os filhos de seus filhos seguiriam seu caminho. Assim que morria um fantasma, seu filho assumia seu lugar no combate ao mal. Para evitar que os malfeitores percebessem a troca, o herói usava uma máscara, dando a entender que o personagem era imortal.
A idéia inicial era mostrar o personagem como uma espécie de playboy que combatia o crime à noite, assustando malfeitores, um conceito muito próximo de personagens clássicos da literatura, como Zorro ou o Pimpinela Escarlate e certamente uma antecipação de Batman. Mas com o tempo, Falk foi se distanciando dessa idéia e, ao deslocar a ação para o mítico país de Bangala construiu toda a mitologia do personagem.
Falk, fã de Rudyard Kipling, cria a tribo de pigmeus bandar, inspirados na tribo de macacos homônimos de O Livro da Selva. Surgem as crônicas do Fantasma, os anéis, um para amigos, outro para inimigos, a Ilha do Éden, onde leões e tigres convivem harmonicamente com zebras e girafas. Surgem a cabana de Jade, onde os Fantasmas passam sua lua-de-mel, as Montanhas Misteriosas, a Mesa Walker, base de operações do Fantasma na América... a cada nova aventura um novo detalhe é acrescentado.
É essa mitologia que vai fazer com que o Fantasma torne-se eterno e angarie mais fãs que seu irmão mais velho, o Mandrake. A herança passada de pai para filho inclui os diversos itens que foram se acumulando ao longo do tempo e qual era a criança que não sonharia ganhar tudo isso de seu pai? De certa forma, é como se o leitor fosse o XXII Fantasma, lendo as crônicas de seu antecessor e preparando-se para entrar em ação e enfrentar o mal. E quando um pai lega ao filho a velha coleção de revistas do Fantasma, vai com ela todo o resto da mitologia.
Lee Falk podia não saber, mas estava construindo uma das grandes mitologias do século XX, um personagem que, mesmo diante de concorrentes mais modernos, terá seu lugar.
Nos anos 70 o Fantasma migrou para a literatura, numa série de livros publicados pela Avon Books e escritos pelo próprio Lee Falk. Também foi na década de 70 que o escritor ganhou o reconhecimento internacional com o prêmio Yellow Kid recebido em Luca, em 1971.
Aliás, Falk, embora fizesse questão de ser conhecido como escritor de quadrinhos, era também um teatrólogo de sucesso, tendo trabalhado com artistas como Marlon Brando e Charlton Heston.
Falk morreu em 13 de março de 1999. Até os últimos dias ele escreveu as tiras de Mandrake e Fantasma. Um pai preocupado até o último momento com seus dois filhos diletos e com seus milhões de filhos adotivos, leitores ávidos por mais e mais aventuras de seus heróis favoritos”.

Gian Danton

Ps: este texto foi publicado na edição especial sobre o Fantasma que foi lançado pela editora Opera Graphica em homenagem aos 60 anos de criação do Fantasma.

Sobre o Autor:
Quem é Gian Danton – Pseudônimo de Ivan Carlo Andrade de Oliveira, (Lavras, 1971); escritor e roteirista de histórias em quadrinhos, além de professor da Universidade Federal do Amapá.
Começou a escrever quadrinhos que foram ilustrados por Bené Nascimento (o internacionalmente conhecido Joe Bennett) com a história: “Floresta Negra”, publicada na famosa revista dos anos 80 “Calafrio” da editora D-Arte. Publicou depois em várias editoras como a ICEA, Nova Sampa, Metal Pesado; e na editora norte-americana Fantagraphics Books.
Em 2011Gian publicou conto baseado na ficção Exploradores do Desconhecido na revista independente Space Opera pela editora Jupiter II, participou da coletânea Espectra da editora Literata e foi selecionado para as coletâneas Metamorfoses (Ed. Literata) Deuses (Ed. Infinitum) e PyVamp (Ed. Infinitum) além de roteirizar histórias da revista em quadrinhos Didi e Lili – Geração Mangá.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

CURIOSIDADES SOBRE O FANTASMA


A Praia de ouro


Olá pessoal, o “curiosidades” de hoje irá abordar um dos assuntos do universo do Fantasma, mais belos e fascinantes dentro da mitologia criada por Lee Falk.
A fabulosa praia dourada de Keela-Wee é mencionada pela primeira vez na página dominical de 1976, na aventura: A Praia Dourada, como tendo sido concedida ao Fantasma e seus descendentes para sempre, pelo  Grande Imperador Negro Joonkoor, em 1775.

O Imperador Negro Joonkoor que deu Keela-Wee de presente ao Fantasma e seus descendentes.

Isto é intrigante, porque em outra história, Joonkoor disse ter entregue à praia por volta de 1664, quando a Patrulha da Selva foi fundada.
A Praia Dourada nunca foi muito acessível e na aventura da página dominical de1975 afirma-se que ... "O atleta da Olimpíada da Selva precisava nadar de um lado ao outro da praia de Keela-Wee tendo que enfrentar ... cobras ... crocodilos ... Apesar de todos estes perigos, Keela-Wee manteve-se popular e é um local onde regularmente se realizam casamentos coletivos tribais. E, claro, é uma destino comum das férias do Fantasma e sua família.

O Fantasma visita nas férias a Ilha do Éden e a Praia de Keela-Wee com sua família

De acordo com os mapas a Praia de Keela-Wee fica ao sul da Floresta Negra, e a oeste da Ilha do Eden.

Keela-Wee, de acordo com os poucos mapas que apareceram nas histórias de fantasmas, fica ao sul da Floresta Negra e a oeste da Ilha do Éden, Uma das particularidades mais incomuns de Keela-Wee é que metade da composição de suas areias é ouro puro, e sua existência é marcada por uma série de vilões que são sempre derrotados pelo Fantasma, que sempre lhes diz ... "Aquele que vem a Keela-Wee sem amor, morre aqui ..."  citação da página dominical de 1966-67 na aventura: "As Areias Douradas da Keela-Wee", na aventura de 1967-68 na página dominical:  "Estranhos em Keela-Wee"  e de 1984 na página dominical na aventura:  "A Praia Dourada de Keela-Wee".

Na página dominical acima vemos o Imperador Joonkoor entregando Keela-Wee para o Fantasma, onde acontece a Lua de Mel dos Fantasmas, os casamentos coletivos tribais, e onde a ganância dos homens pelo ouro de Keela-Wee confirmam as palavras do Fantasma: “Aquele que vem a Keela-Wee sem amor, morre aqui”!

Na mitologia do Fantasma, este incrível lugar é uma criação genial de Lee Falk, que lhe possibilitou desenvolver as melhores histórias do: “Espírito que Anda, o Homem que Não Pode Morrer”!
Um excelente fim de semana para todos e até o nosso próximo artigo, mostrando as “Curiosidades sobre o Fantasma”.

Abraço a todos
Sabino





quinta-feira, 28 de junho de 2012

FILME DE MANDRAKE


Marcello Mastroianni interpretou “Mandrake” no cinema?


Se você pesquisar em imagens na Internet sobre Lee Falk e Mandrake, irá deparar com muitas imagens curiosas, além de centenas de imagens sobre capas de revistas, painéis com cenas de histórias sobre este grande personagem, você irá deparar também com algumas fotos do famoso astro do cinema italiano vestido com os trajes do galante mago das histórias em quadrinhos.
Qual seria o grande mistério, teria Marcello Mastroianni vivido o maior mágico do mundo no cinema? Se pesquisarmos a filmografia de Marcello Mastroianni, iremos constatar que não existi nenhum filme de “Mandrake, o mágico”.
A resposta para esse fato pode ser encontrada em uma exposição que irá se realizar no mês de Julho de 2012, no espaço SESC Pinheiros em São Paulo na amostra: “Tutto Fellini” que irá expor cerca de 400 itens reveladores do universo do cineata “Frederico Fellini”, entre eles fotografias de bastidores, desenhos feitos pelo próprio diretor, revistas da época, cartazes, entrevistas e trechos de filmes que compõem a mostra.
No núcleo "Cultura Popular", a exposição exibe uma fotonovela com Marcello Mastroianni interpretando o papel de "Mandrake, O Mágico" (inspirado na história de Lee Falk).
Aí está meus amigos a revelação deste mistério, Mastroianni, não viveu o Mandrake no cinema e sim interpretou o famoso personagem de Falk nesta revista de fotonovela.



Fonte: blog Fantasma News

             http://fantasmanews.blogspot.com.br


WALLPAPERS DE 24 A 29 DE JUNHO DE 2012

Ilustração de Wagner Miranda

Jim das Selvas de Alex Raymond

Fan Art - Fantasma à Luz da Lua



Rip Kirby de Alex Raymond


Série camisetas dos Fantasma

quarta-feira, 27 de junho de 2012

SCAN: !LA GRAN TELARAÑA DE ARAÑEDA! (Espanhol)


Hola gente, este miércoles nos traiga una historia de El Fantasma en las domingo páginas de español a partir de 1965, con guiones de Lee Falk y Sy Barry ilustraciones, donde nuestro héroe vive una aventura extraña y misteriosa.
Sinopsis:
Debido a una tormenta el avión de un explorador simplemente tomar su curso desviado a una región desconocida de la selva. Al investigar para averiguar dónde se encontraban, el piloto y el operador registró una extraña escena "de un león atrapado en una tela de araña gigante"!
Para probar su descubrimiento de que regresen a la región y la necesidad de la ayuda del El Fantasma para revelar este gran misterio.
No te puedes perder esta gran aventura y realmente saber si hay arañas que construyen telarañas gigantes monstruosos.
Así que no espere, haga clic en el enlace y disfrutar de la lectura.
Escanear por: Más colaboración de su amigo Walter Rabello.


Olá pessoal, trazemos para esta Quarta Feira uma história do Fantasma em Espanhol das páginas dominicais de 1965, com roteiros de Lee Falk e ilustrações de Sy Barry, onde nosso herói vive uma estranha e misteriósa aventura.
Sinópse:
Devido a uma tempestade o avião de um explorador acaba tendo a sua rota desviada para uma região desconhecida da floresta. Ao investigar para descobrir onde se encontravam, o piloto e o explorador registram uma estranha cena "de um leão preso a uma gigantesca Teia de Aranha"!
Para provar sua descoberta eles voltam a região e precisam da ajuda do Fantasma para desvendar este grande mistério.
Você não pode perder esta grande aventura e descobrir se realmente existem as Aranhas Monstruosas que constroem Teias Gigantes.
Então não espere mais, clique no link e  boa leitura.
Scan by: Mais uma colaboração do amigo Walter Rabello.


terça-feira, 26 de junho de 2012

FANTASMA EDIÇÕES PELO MUNDO


THE LAST PHANTOM – DYNAMITE COMICS



Olá pessoal, hoje a nossa seção “Fantasma edições pelo mundo” nos levará a uma jornada com nosso herói para conhecermos o que se tem feito em matéria de história com nosso herói que já tem uma caminhada de 76 anos de existência.
O Fantasma passou por muitas transformações durante esses anos todos, em sua maioria foram mudanças colocadas por seu grande criador Lee Falk, que foi modernizando e atualizando o personagem, chegando a ser o primeiro autor de um grande personagem dos quadrinhos que depois de longos 40 anos de namoro e noivado casou o Fantasma com a sua eterna amada Diana Palmer.
Lee Falk foi mudando o Fantasma de acordo com as transformações do mundo, primeiro ele tinha uma posição favorável ao colonialismo, mostrando também os habitantes do país do Fantasma como selvagens ignorantes, posteriormente mostrou-se a favor de uma África moderna e democrática, com a valorização do povo africano.
Os licenciamentos do personagem autorizados pela detentora dos direitos a King Features Syndicate, também contribuíram para que mais mudanças ocorressem com o personagem.
Mas a principal mudança ocorreu na ultima década, com o Fantasma órfão de seu grande criador, levou os roteiristas que assumiram, em nome da modernização a fazer mudanças no personagem para deixa-lo adaptado a realidade do mundo de hoje, e acabaram descaracterizando-o, além de fazerem uso de uma violência excessiva que não combina com o herói criado por Lee Falk.
Podemos notar de maneira acentuada esta tendência à violência gratuita no período em que a editora Moonstone Books deteve os direitos sobre o personagem.
Mas a descaracterização total ocorreu na ultima casa editorial do Fantasma a editora Dynamite Comics, que com o intuito de chamar a atenção sobre o Fantasma trouxe um argumento bastante confuso de Scott Beatty e os desenhos do brasileiro Eduardo Ferrigato e capas de Alex Ross, junto as capas alternativas de Stephen Sidowski e Jonathan Lau.
Foi mostrado a história do 22° descendente do Fantasma que resolveu abdicar da dinástia do Fantasma, e que durante toda a série luta para se livrar do juramento de seu ancestral, dá muitas voltas para no final acabar chegando à conclusão que o seu destino não pode ser desvinculado de uma tradição de 400 anos.
Outra coisa totalmente polemica foi a concepção gráfica que fizeram para o personagem, idealizada pelo grande ilustrador Alex Ross, que foi contratado para dar peso ao projeto e à revista, que acabou se transformando num divisor de aguas entre os fãs do Fantasma; uns contra e outros a favor, mostrando o herói sem seu tradicional uniforme que sempre auxiliou a crença da imortalidade que leva os malfeitores a crerem de que se trata do mesmo homem, mostrando um Fantasma, com o corpo todo lambuzado de sangue (ou tinta vermelha?), com uma tanga, e que até o fim da série volta a utilizar o tradicional uniforme, ou seja: rodou, rodou, e acabou chegando ao mesmo lugar.
O blog Fantasma Brasil trás hoje um exemplar original desta série, para que os amigos possam analisar todos os aspectos e com isso poderem chegar a suas próprias conclusões e deixarem aqui seus comentários.
Lembrando que você poderá ler toda a série completa da Dynamite Comics na língua portuguesa, acessando em nosso blog o marcador: Fantasma Dynamite.
Então é só você clicar no link para conhecer esta polemica obra publicada por esta editora americana.

THE LAST PHANTOM # 4 – DYNAMITE COMICS (Ingles)







segunda-feira, 25 de junho de 2012

GRANDES CLÁSSICOS DOS QUADRINHOS MUNDIAIS


AGENTE SECRETO  X-9



Olá amigos estamos iniciando a ultima semana do mês de Junho, o inverno parece que veio mesmo, mas ainda não temos temperaturas muito baixas, mas que são próprias para uma bela sopa e um chá gostoso e quentinho.
E para esquentar a temperatura nada como ler aventuras movimentadas e cheias de emoção, para isso trazemos uma raridade, as primeiras tiras diárias que foram publicadas de um personagem clássico dos quadrinhos.
O Agente secreto X-9 é um personagem de histórias em quadrinhos criado por Dashiell Hammett (autor de O Falcão Maltês) e o desenhista Alex Raymondd (famoso autor de Flash Gordon). Surgido como tira de jornal em 1934, que foi distribuída pela King Features e permaneceu publicada até 1996. No Brasil o material foi publicado pela EBAL e pela RGE nos anos 40/50, e nos anos 70 pela Editora Saber.
X-9 era um agente sem nome que trabalhava para uma agência igualmente sem denominação. Nos anos 40 ele passou a ser chamado de "Phil Corrigan" e as tiram foram renomeadas para Secret Agent Corrigan. A agência passou a ser o FBI durante um período em que esse órgão gozou de popularidade.

Nas aventuras X-9 era uma combinação de agente secreto e detetive particular.

O material que trazemos é o 1° volume com as tiras diárias publicada nos jornais no período de 22/Jan/1934 a 7/Abr/1934; com roteiros de Dashiell Hammett, ilustrações de Alex Raymond e a capa do desenhista português João Carlos Cruz, a tradução foi feita por Manuela Torres, publicado pela “Edições 70”.
No Brasil este material foi distribuído pela: “Livraria Martins Fontes".
Scan by: blog Tralhas Várias, agradecimentos ao amigo Gizmo.

Agora é só clicar no link para baixar o arquivo, pegar aquele chá quentinho, uma pipóquinha e curtir as emocionantes aventuras do Agente X 9.



domingo, 24 de junho de 2012

NOTÍCIAS SOBRE O FANTASMA


UMA CENTENA DE ÁLBUNS ESPANHÓIS DO FANTASMA



A editora espanhola "Ediciones Viñetas S.L." possui em seu catálogo uma copiosa lista de álbuns do Fantasma, que pode ser definida apenas e tão somente como ESPETACULAR. Nessas luxuosas edições (formato grande, capa cartonada, papel "off-set"), estão compilados 55 anos de publicação de tiras diárias e pranchas dominicais do Espírito-Que-Anda, referentes aos anos de 1939 à 1994. São, ao todo, 101 álbuns, divididos em 6 séries. Confira, abaixo, a lista completa:

- Pranchas dominicais em cores de 1939 à 1961 (27 Álbuns - 1ª Série);

- Pranchas dominicais em cores de 1977 à 1981 (4 Álbuns - 2ª Série);

- Tiras diárias em P & B de 1949 à 1961 (24 Álbuns - 1ª Série);

- Tiras diárias em P & B de 1973 à 1978 e de 1984 à 1994 (23 Álbuns - 2ª Série);

- Tiras diárias em P & B de 1943/46 - 1961/62 - 1967/68 - 1971/73 - 1981/84 (16 Álbuns - 3ª Série);

- Tiras diárias em P & B de 1946/49 - 1978/81 (7 Álbuns - 4ª Série).

Até onde eu sei, trata-se de uma iniciativa única em todo o mundo. Sorte dos leitores espanhóis, que podem desfrutar dessa maravilha!

* Observação muito Interessante:

O grande Wilson McCoy, desenhista do Fantasma de 1942 à 1961, sempre foi constante alvo de críticas por parte dos ditos "críticos especializados em quadrinhos"; sua arte foi chamada de "tosca", "grosseira" e até "grotesca". Pois bem: a série que engloba boa parte da "Era McCoy" (Tiras diárias em P & B de 1949 à 1961) é justamente a que consta como "ESGOTADA". Dá o que pensar, não?

sexta-feira, 22 de junho de 2012

CURIOSIDADES SOBRE O FANTASMA


FANTASMA,  O FILME



Apesar de muitas tentativas que foram feitas ao longo de muitos anos, apenas uma vez um filme do Fantasma foi produzido especialmente para a tela grande dos cinemas.
 Em 1996, a Paramount Pictures liberou um grande orçamento para a produção de um filme chamado, simplesmente, "O Fantasma". Essa película foi estrelada por Billy Zane ( 24 de fevereiro de 1966) no papel de Fantasma, Kristy Swanson como Diana e Catherine Zeta Jones como Sala. O filme teve vários locais de filmagem como: Los Angeles, Tailândia e Queensland; dirigido pelo cineasta australiano Simon Wincer .

Cartaz do Filme: The Phantom de 1996


 Billy Zane foi escolhido para representar o Fantasma no cinema
Kristy Swanson que representou Diana Palmer

A belíssima Catherine Zeta Jones, representou a sensual vilã Sala




Essencialmente, o roteiro era uma mistura das histórias em quadrinhos de Lee Falk : A Irmandade dos Piratas Singh e os Piratas do Céu.
Embora grande parte da produção tenha sido divertida e Zane tenha se esforçado para reproduzir o caráter misterioso que o personagem do Fantasma exigia, e também o senso de humor astuto do herói, ele não conseguiu captar essa magia dada por Lee Falk e os “efeitos” cinematográficos deixaram a desejar, tudo isso sem falar nas mudanças feitas no uniforme do Fantasma (e os fãs mais ardorosos que abominaram dos olhos do Fantasma aparecerem atrás de sua máscara, e do rosto do Fantasma ser exposto sem mascara por varias vezes no filme), a história dos piratas Singh (rebatizados de "Sengh" no filme); os leais pigmeus da tribo Bandar  que não aparecem no filme, (Guran foi substituído por um moleque bem vestido de aparência oriental) .

A caveira estilizada no uniforme do Fantasma uma invenção de Hollywood

Os olhos do Fantasma aparecendo atrás da mascara, fato que desagradou os fãs.


O rosto do Fantasma exposto sem a mascara por varias vezes no filme, e a figura de Guran trocada por um garoto com trajes orientais não tendo nada com a concepção de Lee Falk; além da falta dos pigmeus.

Grande parte da produção respeitou razoavelmente e se manteve próximo de concepção de Lee Falk, para representar Capeto foi utilizado um lobo de verdade e muitas das cenas de selva eram de primeira classe.
No entanto, Jeffrey Boam, o roteirista de Hollywood e os produtores norte-americanos, acrescentaram muitos truques que eram claramente para efeitos extras na tela grande e não tinham nenhuma ligação a qualquer das histórias de Lee Falk, ali colocados com a finalidade de deixar o filme fosse mais comercial.

Os” truques” extras de Hollywood que nada tinham a ver com a mitologia do Fantasma, apenas para tornar o filme mais comercial.

Lee Falk foi consultado por Wincer e Boam e teve várias reuniões com os principais envolvidos, mas não tinha nada a ver com o roteiro. Sendo um cavalheiro, Lee Falk preferiu ficar de fora, ele que fazia parte do setor de produções teatrais que tinha sido o seu forte por muitos anos.
O diretor Simon Wincer se esforçou atuando na sua área da qual dominava bem, mas os roteiristas e produtores fizeram muitas exigências que dificultaram seu trabalho. Se Lee Falk ficou desapontado com o filme, ele nunca demonstrou; o mestre e criador de quadrinhos foi em todos os momentos sinceros em suas considerações.
O filme arrecadou bem nas bilheterias australianas (atingindo a cifra de US $ 8 milhões) e demorou um bom tempo para ser lançado em fitas de vídeo / DVD, mas não conseguiu bilheterias expressivas em outros lugares no mundo. O filme continuou a ser muito popular com grandes audiências na televisão australiana e foi programado pelo menos 20 vezes para exibição na TV a cabo.
O Fantasma e Diana numa cena do filme.

De cima para baixo e da esquerda para direita: Fantasma com Diana, Fantasma e a bela vilã Sala, O Sr. Walker (o Fantasma) ameaçado pelos capangas Singh, e o Fantasma com Diana e Sala.

Somente depois de muito tempo o filme do Fantasma foi lançado em vídeo e DVD.

É pouco conhecido que a Marvel que publicou a minissérie em quatro edições do Fantasma 2040 em quadrinhos, era a detentora dos direitos para produzir uma adaptação para os quadrinhos baseada no filme do Fantasma de 1996.
Essa edição nunca foi iniciada, e muito menos publicada, porque bem antes do filme ser lançado nos Estados Unidos em junho de 1996, as organizações Marvel estavam numa grave recessão . Funcionários da empresa foram demitidos houve uma reestruturação e muitos projetos foram engavetados; a quadrinização do filme do Fantasma foi um destes projetos cancelados.

Que uma adaptação em quadrinhos do filme do Fantasma teria tido sucesso internacional é uma certeza. O que chegou a ser feito para fins promorcionais dp filme foi a publicação de uma revista tradicional (pela empresa Trielle), contendo fotos e textos sobre a produção do filme; e um livro de bolso escrito por Rob Mcgregor baseado no roteiro de Jeffrey Boam e publicado pela editora Avon.


Revista publicado pela Trielle com textos e fotos do filme usada na divulgação do filme.



 Capa do livro de bolso da editora Avon com a adaptação do filme de 1996.


A possibilidade de uma sequencia do filme dependerá inteiramente  do sucesso continuo do Fantasma nas  tiras diárias nos jornais e das revistas em quadrinhos, além da situação da economia internacional.
Um número grande de possibilidades de um segundo filme surgiram desde o lançamento mundial do filme com Billy Zane em 1996, mas até Junho de 2012, ainda não há sinais de qualquer coisa definitiva!
 Billy Zane com Lee Falk, num momento de descontração.
Lee Falk e sua criação o Fantasma na pele de Billy Zane

Enquanto o filme de Billy Zane é considerado como o primeiro filme do Fantasma feito para o cinema, surgiram pelo menos três filmes não autorizados do Fantasma, que foram filmados em outros países: um deles a Turquia, onde o personagem Fantasma nunca teve grande expressão!
Dois foram feitos em 1968 e foram ambos intitulados Kizil Maske (o nome turco para O Fantasma com o significado: O Máscara Vermelha). Um terceiro chamado: A Vingança do Fantasma, foi realizado em 1971.

Filme não autorizado de Fantasma, (conhecido na Turquia como Kizil Maske) de 1968.

Embora se saiba que todos os três filmes foram finalizados, nenhum deles foi comercializado.
É amplamente conhecido que outros filmes não autorizados foram rodados na Espanha e na Itália, mas apenas um pequeno trailer da produção italiana foi exibido.
A nós fãs do “Espirito que Anda”, nos resta a esperança de que algum diretor sério, se interesse em produzir um bom filme do Fantasma, respeitando os conceitos originais de Lee Falk; e as grandes produções complexas realizadas do heróis da Marvel e DC Comics são a prova de que isto é possível.

Então até o nosso próximo encontro para conhecermos outras curiosidades sobre o Fantasma.
Bom fim de semana  e um abraço a todos.
Sabino

Fivéla do Cinturão do Fantasma no filme de 1996













quinta-feira, 21 de junho de 2012

WALLPAPERS - 17 A 23 DE JUNHO DE 2012

Mandrake - Pin Up

Pin Up - pintura sobre ilustração de Sy Barry

Funny Phantom

Série - Camisetas do Fantasma

Pintura para cartaz promorcional - Flash Gordon

quarta-feira, 20 de junho de 2012

SCAN: AS PÉROLAS NEGRAS



Olá meus amigos, estamos iniciando hoje o inverno aqui no hemisfério Sul e já começamos com uma queda de temperatura e um tempo chuvoso.
Mas, para esquentar o dia trazemos uma movimentada aventura do Fantasma, com roteiro do Lee Falk e desenhos de Sy Barry, e uma belíssima capa de Primaggio Mantovi.

“Na orla da selva surgem cidades, onde os antigos rituais são substituídos por danças modernas e esportes modernos.
Porém nos lugares remotos, por exemplo entre os pescadores de Tugonda, ainda se cultua uma divindade meio homem e meio peixe chamado Toru.
Numa época em que o homem utiliza trajes de mergulho, escafandros e batisferas, os pescadores Tugandas ainda descem a grandes profundidades, munidos apenas de uma pedra para auxilia-los.
Numa época onde são comuns as pérolas artificiais, eles procuram e encontram o tesouro mais raro do mar: “As Pérolas Negras”!
E este tesouro raro acaba despertando a ganância em dois espertalhões que estão à procura de fortuna fácil, e que tentam enganar os pescadores, mas acabam esbarrando na justiça do Fantasma”.

Então, não perca tempo e clique no Link para baixar esta grande aventura, e bom divertimento.
Scan by: blog Bartolomeu777

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